Não é segredo que a maioria dos
historiadores são de esquerda. A maioria deles substitui suas aulas por
militância, considerando-se agentes de formação de pensamento crítico.
É claro que o “pensamento
crítico” permitido também deve ser de esquerda.
A diferença é que quando entro
numa sala de aula não dou aula de conservadorismo… dou aula de história.
Não, isso não é óbvio! Meus
pares, ainda mais num momento de tamanha efervescência política, largaram o
conteúdo e exercem o papel de “debatedores”. As aulas são dominadas por pautas
progressistas, que recebem o verniz enobrecedor típico do esquerdista, com a
realização de “debates” de lado único, onde quem pensa diferente não pode
opinar, ou será repelido se o fizer.
Se você é um estudante
conservador e está neste momento dentro do sistema educacional brasileiro, sabe
do que estou falando.
Na condição de professor
conservador o que faço? Tento consertar o esquerdismo dando aula de
conservadorismo? Suprimo Marx do currículo?
Não. Apenas dou aula. Ensino os
acontecimentos históricos e, nos momentos de choque ideológico, apresento as
visões opostas e não tomo partido.
Será algo tão difícil?
Não uso espaço de aula para
doutrinação à direita. Meus alunos seguirão seu próprio caminho.
Sabendo que sou espécime raro, tanto na condição de professor de história conservador, que escreve em portais como Atualidade em Debate e Ceará Acontece, diferenciando-me da quase totalidade dos historiadores do Brasil, senti-me na obrigação de declarar através deste texto meu voto em Jair Bolsonaro.
Sabendo que sou espécime raro, tanto na condição de professor de história conservador, que escreve em portais como Atualidade em Debate e Ceará Acontece, diferenciando-me da quase totalidade dos historiadores do Brasil, senti-me na obrigação de declarar através deste texto meu voto em Jair Bolsonaro.
Não declarei voto em sala de
aula e nem divulgo meus textos aos meus alunos, ademais, quero externar aos
meus irmãos brasileiros, à luz da minha experiência diária em sala de aula e do
conhecimento advindo de minha formação e atuação, que não há outro candidato
dentre os que disputam as eleições de 2018 com predicados suficientes para
conduzir nosso país pelos próximos quatro anos.
Jair Bolsonaro não é perfeito.
Sei disso e estou convicto de que ele também sabe. Prova maior disso é que
admite publicamente seu desconhecimento em algumas áreas, nomeando pessoas de
conhecimento inequívoco nas mesmas para que o auxiliem.
Chegamos a este abismo após
mais de vinte anos de governos esquerdistas e social-democratas. Chega. É
preciso uma economia liberal, que viabilize os investimentos e o
empreendedorismo.
Chega de proteção a vagabundos
e incentivo ao crime, através da contínua leniência para com seus praticantes.
Chega do nonsense de dizerem
que um policial, um agente de manutenção da lei, só pode atirar num bandido se
for alvejado primeiro.
Chega de professores apanhando
dentro das salas de aula e de baixaria elevada à categoria de arte.
Chega de corrupção generalizada
em todas as esferas do poder público brasileiro.
É hora de mudar. De acreditar
num homem que mesmo após tantos anos de vida pública nunca se sujou na lama
reinante e não se aliou às quadrilhas. Um homem que passou por muitos partidos
porque nunca foi feito refém por nenhum deles.
Que possui isenção para
governar sem ter de pagar por favores escusos.
Dentre os candidatos do pleito
atual apenas Jair Bolsonaro possui estes atributos.
Portanto, meu voto é dele.
“Brasil acima de tudo. Deus
acima de todos.”
Texto copilado e adaptado
Texto original: voltemos à
direita / Renan Alves da Cruz