sexta-feira, 28 de julho de 2017

SOBRE TESES, DISSERTAÇÕES E A MESMICE COMO PADRÃO

Reprodução / Google
Ler dissertações e/ou teses é sempre um aprendizado – especialmente quando a escrita desafia as nossas certezas e instiga a reflexão. No mínimo, aprendemos ao nos depararmos com novas informações e/ou pelo estímulo à rememoração enriquecedora de conteúdos que pareciam esquecidos. Por isso, sempre agradeço com sinceridade pela honra do convite. Não obstante, confesso que a paciência se esvai com a leitura dos “capítulos teóricos” e/ou as longas introduções nos quais os candidatos nos fazem percorrer caminhos já percorridos e nos cansam com tal insistência. Não é raro que tais capítulos correspondam à maior parte do texto apresentado, com o “objeto de estudo” relegado às poucas páginas que compõe o último capítulo. Sendo condescendente, a responsabilidade não se restringe ao autor das dissertações e teses analisadas. Em geral, seguem um padrão considerado científico na academia.
As introduções e o primeiro capítulo de dissertações e teses assemelham-se a tratados metodológicos. É o capítulo metodológico por excelência. Some-se a este, a quantidade de páginas dedicadas ao resgate histórico – a tal da contextualização. Algumas vezes chega a ser hilário, pois retorna-se a um passado remoto que obscurece o “objeto de estudo” e tende a tornar-se mais importante do que a apresentação e análise. Dizem que são exigências da ciência!
Por trás das exigências de cientificidade encontra-se, de fato, um eterno recomeçar que nos faz percorrer caminhos por demais explorados e nos leva a repetir as eternas batalhas do passado. É o que BOURDIEU denomina de “culto escolar dos clássicos” (2000: 47). No final, o resultado é uma sistematização, um resumo, nem sempre bem elaborado, dos autores e teorias. Além disso, corre-se o risco de “forçar a barra” com o uso das teorias que se mostram esvaziadas e sem relação com o conteúdo ou a argumentação – isto, sem contar o abuso da utilização de autores apenas como “argumento de autoridade”. *
Claro, tudo isso não invalida a necessidade de adotarmos teorias. Estas cumprem a função de bússolas que nos orientam no fazer o caminho. Como o marinheiro em alto mar ou o explorador em plena selva, precisamos fazer uso de todos os instrumentos que possam nos ajudar a chegar ao porto seguro ou sobreviver às adversidades da densa floresta. Mas, ainda que todos os instrumentos sejam importantes nos vários momentos da caminhada – ou do navegar – alguns se mostrarão fundamentais.
Deixemos de lado as metáforas e passemos ao universo da metodologia. Temos, então, em qualquer pesquisa, uma questão básica: qual a referência teórica? Mais do que mero questionamento científico, trata-se de uma decisão que delimita campos acadêmicos e ideológicos. Não é apenas a relação sujeito-objeto que está em jogo, mas o próprio sujeito e o objeto, a forma como este é tratado por aquele e como os que devem avaliar este tratamento concebem esta relação.
Por outro lado, a definição de uma metodologia, de um referencial teórico, é uma dificuldade que aumenta de intensidade quando se recusa o apego fácil a este ou aquele autor e, por conseqüência, procura-se evitar o risco de enquadrar o objeto à moldura da teoria adotada. Corremos o risco de pagar tributo a vários cânones e, ainda por cima, sermos acusados de ecletismo.
Essa postura crítica implica uma ruptura epistemológica com os esquemas teóricos sectários que tomam a sua verdade como a verdade absoluta; pressupõe uma ruptura, uma conversão do olhar, ou seja, a instituição de um novo olhar que coloque em suspenso as nossas certezas, os nossos preconceitos e os princípios que geralmente aceitamos para a construção dos conceitos. Trata-se, em suma, de manter a dúvida radical. (BOURDIEU, 2000: 49). É preciso, portanto, ousar pensar e ir além da mera repetição, do “culto escolar dos clássicos” e da mesmice como padrão de exposição.
Referências
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2000. 
SILVA, Antonio Ozaí da. Maurício Tragtenberg e a Pedagogia Libertária. Ijuí: Editora da Unijuí, 2008.
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*Retomo os argumentos da  introdução de Maurício Tragtenberg e a Pedagogia Libertária (2008), os quais, apesar do passar dos anos, permanecem atuais.



quinta-feira, 27 de julho de 2017

APROVADA NA CCJ A PEC 20/2015

SINDICATOS DOS PROFESSORES FINGEM DESCONHECER ESTA PEC

      A Câmara dos Deputados analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 20/15, que cria o Magistério Público Nacional e acaba com o piso salarial do professor, instituindo em seu lugar um subsídio, de forma semelhante ao que têm outras carreiras públicas.

     Apresentada pelo deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), a PEC determina que o subsídio máximo do professor seja o limite superior para os servidores públicos administrativos, dentro das limitações já estabelecidas pela Constituição.
     Pelo texto, a diferença salarial entre as diversas categorias não poderá ser maior que 10% nem menor que 5%.

“Estabelece-se um subsídio para o magistério, a fim de dar-lhe a mesma grandeza dos agentes políticos (Magistratura, Ministério Público, mandatos eletivos e correlatos).
 Estabelece-se que esses subsídios serão os limites dos demais servidores do Estado, entendidos como agentes administrativos”, explica Cunha Lima. “O professor é o limite da evolução no serviço público”, resume.

    POR QUE OS SINDICATOS DOS PROFESSORES SE CALAM?

    Até quando os professores aceitarão estes salários humilhantes?
    O Brasil é um dos poucos países no mundo em que um professor ganha menos do que um vereador. Basta comparar os salários dos vereadores nas principais cidades do mundo com os salários dos professores.
     PENSEM NISSO, PROFESSORES.
(Blog Combate a corrupção)


QUEREM ACABAR COM O PISO DO MAGISTÉRIO

QUEREM ACABAR COM O ENSINO PÚBLICO    
                      
       O Projeto de Lei do Senado 409/2016 - acaba com o piso do Magistério.
       Este projeto é de autoria do senador Dalírio Beber (PSDB-SC). Este PLS autoriza prefeitos e governadores a rebaixarem os reajustes anuais do piso nacional dos professores.
       ENQUANTO O ISTO MPF SE DÁ AUMENTO DE 16,7%.

       Para os professores reajustes salariais abaixo da inflação. Para os procuradores do MPF aumento salarial acima do triplo da inflação.

       Querem destruir o ensino público no Brasil? Querem!
       Querem mas não têm coragem de fechar as escolas usam deste artifício para desmantelar de vez o que ainda resta de qualidade no ensino brasileiro.

       A culpa é em parte dos professores. Digo em parte porque os professores aceitam tudo caladinhos. Há anos eu divulgo a existência da PEC 20/2015, JÁ APROVADA NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA,  que equipara o salário do professor no nível mais alto ao salário do MINISTRO DO STF.

       Nunca o SINDICATO DOS PROFESSORES se interessou em pressionar o congresso para que a PEC 20/2015 seja aprovada.

        Breve veremos os professores calçando chinelas japonesas e pedalando bicicletas pelas ruas das cidades brasileiras.
        OS CORRUPTOS DESTRUIRÃO O ENSINO BRASILEIRO?
(Blog Combate a corrupção)


sábado, 8 de julho de 2017

DISPOSIÇÃO DE CARTEIRAS DA SALA DE AULA INFLUENCIA NA APRENDIZAGEM DO ALUNO


Ordenar as cadeiras em círculo, possibilita melhor troca de informação

Pode parecer um detalhe, mas o que pouca gente sabe é que a disposição dos móveis em uma sala de aula influencia o aprendizado. A distribuição das carteiras e de outros objetos pedagógicos, assim como sua conservação, afeta a forma como os alunos se relacionam e interagem com o professor. E, de acordo com educadores, a disposição das carteiras é fundamental para que os alunos consigam interagir e deve ser feita de maneira a atender a finalidade de cada aula.

A organização tradicional das cadeiras – enfileiradas e voltadas para frente – ainda é a mais usada, mas há outros arranjos que deixam de colocar o professor como único detentor do conhecimento. “A maneira tradicional de colocar um aluno atrás do outro, de frente para a lousa e para o professor, pode atingir alguma finalidade, como a de investigar o que cada aluno compreendeu sobre determinado tema, mas não é a melhor para as atividades cotidianas”, pontua Maria Helena Braga, supervisora de programas do Instituto Qualidade no Ensino (IQE).

Ordenar as cadeiras em círculo, segundo a educadora, possibilita que os estudantes troquem informações entre si e se sintam à vontade para expor suas ideias, o que, pelas teorias pedagógicas modernas, é a forma mais eficiente de aprendizado. “Se se quer que todos participem de alguma atividade em que se possam trocar diferentes informações, compreensões, pontos de vista, a forma circular é a mais adequada. Se a intenção é de que os alunos reflitam sobre uma mesma tarefa, busquem a cooperação cognitiva para encontrar a melhor resolução, a disposição em duplas ou trios é o ideal”, explicou.

Além disso, há algumas práticas que podem oferecer maior diversidade, como montar círculos no chão da sala, quando há espaço, ou em algum ambiente externo. “Isso ajuda a sair da monotonia dos movimentos que uma escola propõe”, completa Maria Helena.

A supervisora do IQE lembra ainda que não é só a disposição dos alunos que afeta o aprendizado. A organização do ambiente também é importante para que meninos e meninas queiram permanecer no espaço e não tenham dificuldade para se concentrar. Iluminação e ventilação adequadas, boa conservação de quadro-negro, piso e janelas e quantidade certa de alunos por sala são fatores que, somados, melhoram ou pioram o espaço de estudo.

“Padrões de iluminação e ventilação são determinados por critérios de engenharia, que estabelecem as medidas adequadas ao tamanho de cada sala de aula. A obediência a esses critérios deveria ser, no mínimo, obrigatória para qualquer instituição de ensino, pois garante que a saúde não seja prejudicada por más condições”, afirma.

De acordo com Maria Helena, os cuidados com as instalações da escola demonstram ao aluno a importância que tem para a instituição, o interesse em recebê-lo bem. “É uma forma de demonstração da receptividade. Entrar e estar em um lugar bem cuidado também nos leva à tendência de preservá-lo. Se quisermos que os alunos de comportem adequadamente nas diferentes situações propostas pela escola, devemos recebê-los em um ambiente aconchegante, que mostre nosso cuidado e carinho por eles”, reforça. E acrescenta: “A conservação dos móveis e materiais deve ser aprendida. “O cuidado com as próprias coisas e com o espaço público é um conteúdo atitudinal a ser priorizado pela escola, a fim de que os alunos tornem-se corresponsáveis pelo ambiente”.


A IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR EM SALA DE AULA



É na interação que o sujeito aprende e ensina. Daí, podemos depreender a importância de se organizar o espaço escolar, mais especificamente o da sala de aula, para receber os alunos e proporcionar que haja meios de garantir esse estreitamento de vínculo. Conforme nos fala OLIVEIRA (1997), em seus estudos sobre o pensamento de VIGOTSKY:

    A interação face a face entre indivíduos particulares desempenha
    um papel fundamental na construção do ser humano: é através da relação
    interpessoal concreta com outros homens que o indivíduo vai chegar a
    interiorizar as formas culturalmente estabelecidas de funcionamento
    psicológico.

Segundo as conclusões da autora, a vida social ocorre de maneira dinâmica, onde cada sujeito participa ativamente de seu meio estabelecendo uma relação entre o mundo cultural e o mundo interno de cada um. O conhecimento a respeito de todo esse universo cultural e particular se dá através das interações estabelecidas entre os indivíduos no meio social em que participam.

Temos então que a maneira como é organizado o espaço em sala de aula reflete diretamente em como se dá essa interação e o trabalho pedagógico docente como um todo. É importante que a organização priorize aspectos indispensáveis para a construção da aprendizagem, tais como vivência da prática do diálogo entre os indivíduos envolvidos neste processo.

Para qualquer finalidade, é necessário que ambiente seja acolhedor e que motive a troca entre os alunos e professores, mas dependendo da situação específica, o espaço pode ser organizado de maneira diferente para atender a necessidade de forma mais pontual. Por exemplo, num momento de debate entre toda a turma, é interessante que as carteiras estejam dispostas em círculos para que todos possam olhar uns para os outros e terem a sua vez de expor seus pontos de vista. Deste modo, o debate fica mais face a face e a compreensão da ideia é favorecida já que é possível reconhecer no outro as expressões faciais, além da própria fala em si.

MANEIRAS DE ORGANIZAR AS CARTEIRAS EM SALA DE AULA

FREITAS(2008) nos diz que é essencial discutir as disposições das carteiras, pois "[...] são fundamentais para contribuir com a aprendizagem de forma significativa.”. Elas devem mudar de posição de acordo com a aula planejada, atendendo aos seus objetivos já que é sabido que aprendemos na interação com o outro e com os espaços. Ele afirma ainda que a forma menos indicada para dispor as carteiras da sala de aula é a enfileirada, pois não proporciona as interações necessárias e fortalecem a relação de autoridade do professor com o aluno.

Carteiras enfileiradas 

Na tradicional organização das carteiras enfileiradas, é possível pensar no professor transmitindo o conhecimento enquanto os alunos o absorvem, a metodologia denota estar centrada no professor, de forma diretiva, onde cabe a ele organizar e sistematizar o conteúdo que deseja que seus alunos aprendam. A avaliação costumeira neste enfoque é a que mede os conhecimentos quantitativamente, onde são distribuídos questionários aos quais os alunos devem responder e devolverem o conteúdo conforme lhes foi transmitido.

Este tipo de organização não favorece o diálogo entre os sujeitos, o relacionamento com o professor se dá de maneira vertical, onde ele está acima do aluno e, portanto, não há espaço para o diálogo.

Apesar disso, em alguns momentos, essa maneira de dispor as carteiras pode ser necessária, tal como durante a aplicação de uma prova individual, mas se torna inviável no dia-a-dia em sala de aula onde há necessidade da troca de conhecimentos para que o aluno construa seu conhecimento com autonomia e de maneira ativa.

Mesas agrupadas 

As mesas dispostas em pequenos grupos favorecem a interação e diálogo entre os alunos, bem como a intervenção do professor que caminha pela sala participando das discussões dos mesmos.

É uma maneira de oferecer condições para que o aluno possa utilizar de seus conhecimentos prévios para debater no grupo e encontrar soluções para os exercícios propostos pelo professor.

A reflexão torna-se presente neste tipo de agrupamento, já que o aluno precisa pensar e repensar a respeito de suas ideias para exteriorizá-las de maneira que traga acréscimo de informações ao grupo.

Neste sentido, podemos citar GADOTTI (2003):

    Nós, seres humanos, não só somos seres inacabados e incompletos como temos consciência disso. Por isso, precisamos aprender “com”. Aprendemos “com” porque precisamos do outro, fazemo-nos na relação com o outro, mediados pelo mundo, pela realidade em que vivemos.

Partindo deste ponto de vista, temos que a aprendizagem se dá na troca de conhecimentos, atribuindo a partir daí sentido próprio ao que foi compartilhado, onde todos os alunos podem encontrar espaço para participarem e exporem suas ideias de maneira que possa assim construir conjuntamente e individualmente o sentido tão necessário ao objeto de estudo, seja ele qual for.

Dispostos em círculo

Neste tipo de disposição tanto professor quanto alunos se colocam em nível de igualdade, numa relação horizontal, não diretiva, onde há respeito pelas opiniões e o saber não se centra num só indivíduo, mas nos diferentes pontos de vista que são estimulados a virem à tona no debate.

O processo de diálogo estimula a curiosidade, no que nos diz FREIRE (1996):

    O sujeito que se abre ao mundo e aos outros inaugura com seu gesto a relação dialógica em que se confirma como inquietação e curiosidade, como inconclusão em permanente movimento na História.


O diálogo é prática necessária e indispensável das atuais didáticas educacionais, onde é valorizado o conhecimento prévio do aluno através de seus relatos de vivência, estabelecendo relações com outras situações e construindo assim novas aprendizagens.

Professor e aluno são aliados no processo de ensino e aprendizagem, o professor faz a mediação entre o conhecimento e o aluno, valorizando suas experiências já que para tornar a aprendizagem significativa deve estabelecer uma relação com a realidade em que esse aluno atua.

Portanto, podemos notar que a disposição de mesas em círculo são adequadas para situações de debate, onde se busca soluções em conjunto para um problema levantado, tomada de decisões etc.

CONCLUSÃO

A forma adequada de dispor as mesas em sala de aula vai depender dos objetivos específicos de cada momento e das estratégias de ensino que o professor deseja utilizar. É importante que o espaço favoreça a possibilidade de se rearranjar a disposição das mesas conforme necessário.

Se a necessidade é de aplicar um teste de conhecimento para avaliar o aluno individualmente, a forma que mais favorece é a enfileirada. Durante estas avaliações não é permitido que os alunos conversem entre si, há um objetivo definido pelo professor para que essa avaliação seja realizada deste modo, portanto, não se pode concluir que seja errado a disposição das carteiras deste jeito, mas necessário que seja assim durante este momento. Se o professor precisa explanar um assunto e necessita de “ordem” na classe, também é o tipo de organização que mais favorece.

Durante as aulas, justifica-se o uso das mesas agrupadas sempre que o professor desejar que os alunos interajam na busca de soluções e para a resoluções de exercícios onde podem trocar conhecimentos até conseguirem solucionar o problema.

E finalmente, a organização em círculo é adequada para os momentos de discussão onde se faz necessário oportunizar a todos a chance de colocarem suas ideias verbalizadas.
O que se conclui é que não há uma única maneira de organizar o espaço da sala de aula, não há o que seja certo ou errado, mas de acordo com o momento se faz necessário o uso de formas diversas de organização. O professor precisa saber exatamente qual é a intencionalidade da sua ação para definir as melhores estratégias, inclusive tendo como uma das principais, a organização do espaço em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, 1996. Disponível em: Acesso em: 03 nov. 2013.
FREITAS, João Batista de. A organização do espaço escolar favorece a qual aprendizado? Humus Consultoria, 2008. Disponível em: Acesso em 03 nov. 2013.
GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar e aprender com sentido / Moacir Gadotti - Novo Hamburgo: Feevale, 2003.
OLIVEIRA, Marta K. de. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento: Um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997. (Pensamento e ação no magistério).
TEIXEIRA, Madalena Telles; REIS, Filomena. A Organização do Espaço em Sala de Aula e as Suas Implicações na Aprendizagem Cooperativa. Meta: Avaliação | Rio de Janeiro, v. 4, n. 11, p. 162-187, mai./ago. 2012. Disponível em: Acesso em 3 nov. 2013.
Texto por: Alda Cavalcante Bezerra: http://www.aldacavalcante.com/2014/02/a-importancia-da-organizacao-do-espaco.html
Imagens pessoais feitas nas escolas:  Gal Campos em Camocim e Dr. Vicente Arruda em Martinópole