quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Sou professor de história e votarei em Jair Bolsonaro


Não é segredo que a maioria dos historiadores são de esquerda. A maioria deles substitui suas aulas por militância, considerando-se agentes de formação de pensamento crítico.

É claro que o “pensamento crítico” permitido também deve ser de esquerda.
  
A diferença é que quando entro numa sala de aula não dou aula de conservadorismo… dou aula de história.

Não, isso não é óbvio! Meus pares, ainda mais num momento de tamanha efervescência política, largaram o conteúdo e exercem o papel de “debatedores”. As aulas são dominadas por pautas progressistas, que recebem o verniz enobrecedor típico do esquerdista, com a realização de “debates” de lado único, onde quem pensa diferente não pode opinar, ou será repelido se o fizer.

Se você é um estudante conservador e está neste momento dentro do sistema educacional brasileiro, sabe do que estou falando.

Na condição de professor conservador o que faço? Tento consertar o esquerdismo dando aula de conservadorismo? Suprimo Marx do currículo?

Não. Apenas dou aula. Ensino os acontecimentos históricos e, nos momentos de choque ideológico, apresento as visões opostas e não tomo partido.

Será algo tão difícil?

Não uso espaço de aula para doutrinação à direita. Meus alunos seguirão seu próprio caminho.

Sabendo que sou espécime raro, tanto na condição de professor de história conservador, que escreve em portais como Atualidade em Debate e Ceará Acontecediferenciando-me da quase totalidade dos historiadores do Brasil, senti-me na obrigação de declarar através deste texto meu voto em Jair Bolsonaro.

Não declarei voto em sala de aula e nem divulgo meus textos aos meus alunos, ademais, quero externar aos meus irmãos brasileiros, à luz da minha experiência diária em sala de aula e do conhecimento advindo de minha formação e atuação, que não há outro candidato dentre os que disputam as eleições de 2018 com predicados suficientes para conduzir nosso país pelos próximos quatro anos.

Jair Bolsonaro não é perfeito. Sei disso e estou convicto de que ele também sabe. Prova maior disso é que admite publicamente seu desconhecimento em algumas áreas, nomeando pessoas de conhecimento inequívoco nas mesmas para que o auxiliem.

Chegamos a este abismo após mais de vinte anos de governos esquerdistas e social-democratas. Chega. É preciso uma economia liberal, que viabilize os investimentos e o empreendedorismo.

Chega de proteção a vagabundos e incentivo ao crime, através da contínua leniência para com seus praticantes.

Chega do nonsense de dizerem que um policial, um agente de manutenção da lei, só pode atirar num bandido se for alvejado primeiro.

Chega de professores apanhando dentro das salas de aula e de baixaria elevada à categoria de arte.

Chega de corrupção generalizada em todas as esferas do poder público brasileiro.

É hora de mudar. De acreditar num homem que mesmo após tantos anos de vida pública nunca se sujou na lama reinante e não se aliou às quadrilhas. Um homem que passou por muitos partidos porque nunca foi feito refém por nenhum deles.

Que possui isenção para governar sem ter de pagar por favores escusos.

Dentre os candidatos do pleito atual apenas Jair Bolsonaro possui estes atributos.

Portanto, meu voto é dele.

“Brasil acima de tudo. Deus acima de todos.”


Texto copilado e adaptado
Texto original: voltemos à direita / Renan Alves da Cruz




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