sábado, 22 de março de 2014

PREFEITURA DE MARTINÓPOLE PROMOVE 'CAMINHADA DA PAZ' COMO ABERTURA DAS ATIVIDADES DA SEMANA DO MUNICÍPIO.


O município de Martinópole completará neste próximo dia 26 quarta-feira, 57 anos de emancipação política, como abertura das atividades da semana do município a prefeitura em parceria com as secretarias municipais e comunidade promoveram na manhã deste sábado uma “caminhada simbólica pela Paz”.

Acompanhada ao som da banda, a caminhada iniciou em frente a biblioteca municipal, tendo como percurso as principais ruas do centro da cidade com concentração final no paço da prefeitura onde houve o hasteamento das bandeiras do Município, Estado e País. As autoridades convidadas estavam presentes com exceção das autoridades do poder legislativo municipal.

O prefeito da cidade James Bél, fez todo percurso junto aos demais participantes, chegando ao paço da prefeitura continuou meio aos populares conversando com amigos e conhecidos.

Os servidores municipais, alunos, professores e demais pessoas da comunidade participaram do evento levando cartazes e faixas. Grande maioria dos participantes estavam vestidos de branco, cor símbolo da paz.


De 22 a 26 de março, Martinópole realizará diversas atividades em diversos pontos da cidade. Na noite do dia 26 as atrações ficarão por conta das bandas: Garota Safada e Forró Misturado.

Acompanhe AGENDA das atividades da semana do município.


quarta-feira, 19 de março de 2014

EM MARTINÓPOLE, CERCA DE 30 PESSOAS PARTICIPARAM DA PARADA NACIONAL DA EDUCAÇÃO.

A greve nacional da educação terminou o segundo dia com êxito. A pauta de 18 de março foi marcada por debates, passeatas e manifestações em várias cidades para cobrar dos prefeitos e governadores o cumprimento da lei do piso. Os educadores exigem, ainda, carreira e jornada para todos os trabalhadores, investimento dos royalties de petróleo em valorização, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação pública, e lutam contra a proposta dos governadores de reajuste do piso e contra o uso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como base para correção.


Em Martinópole cerca de 30 pessoas participaram na manhã desta terça-feira (18), da Parada Nacional da Educação. O movimento iniciou-se em frente à sede do sindicato Apeoc, antes da caminhada houve queima de fogos, em seguida os servidores percorreram uma das principais rua da cidade passando em frente a Secretaria Municipal da Educação finalizando com a concentração dos servidores municipais na Câmara de vereadores da cidade onde foi recebida por representantes do legislativo.


Com informações: Blog Acontece

quinta-feira, 13 de março de 2014

COMISSÃO DO SINDICATO APEOC EM MARTINÓPOLE ADERE À PARADA NACIONAL DA EDUCAÇÃO

Em assembleia geral extraordinária realizada às 19h desta quarta-feira, 12, a Comissão do Sindicato Apeoc de Martinópole decidiu participar da Parada Nacional da Educação. O movimento acontece entre os dias 17 e 19 de março e pretende paralisar as atividades em todas as escolas da rede oficial de ensino no país.

O movimento é encabeçado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Dentre as reivindicações estão o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação pública e contra a proposta dos governadores e o INPC.

O Sindicato Apeoc em Martinópole está analisando um desses para atividades durante a parada. O movimento deverá acontecer primeiramente em frente à sede do sindicato, concentração dos servidores municipais e abertura da mobilização com o tema: “O voto da educação vale muito”.


A agenda com os horários e atividades ainda não foram divulgadas pelo sindicato.


quinta-feira, 6 de março de 2014

COMEÇA PRAZO PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS PRESTAREM CONTAS DE RECURSOS DA MERENDA

Os gestores de municípios, estados e do Distrito Federal têm prazo, a partir do dia primeiro do corrente mês, para prestar contas do que receberam para merenda e transporte escolar, além do dinheiro recebido pelas escolas, em 2013. O prazo para o envio vai até o dia 30 de abril. Quem não cumprir pode ter os recursos dos programas suspensos até regularizar a situação.

Os gestores devem enviar para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) as prestações de contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas, que está disponível na internet.

No caso dos programas de alimentação e transporte escolar, as contas dos entes federativos serão analisadas inicialmente por conselheiros de controle social. Os conselhos têm até o dia 14 de junho para registrarem seus pareceres, aprovando ou não as contas, no Sistema de Gestão de Conselhos (Sigecon) do FNDE . Já as contas do PDDE serão analisadas diretamente por técnicos da autarquia.


(Agência Brasil)


NÚMERO DE CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO CRESCE, MAS AINDA HÁ DESAFIOS

O número de municípios com conselhos municipais de Educação vem crescendo nos últimos anos. Dos 5.570 municípios brasileiros, 4.718 (84,8%) já contavam com conselho constituído em 2011. A Região Norte é a que tem o menor percentual de municípios com conselhos de educação (65%) e o Sudeste tem o maior percentual, 90%. Em 2009, 4.403 municípios tinham conselhos e, em 2006, eram apenas 3.760.

Os dados são de levantamento feito pela organização não governamental Todos pela Educação com base em informações da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) de 2011, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fortalecer os conselhos como instrumentos de participação e fiscalização da gestão escolar faz parte das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), em debate no Congresso Nacional. Os dados estão disponíveis no site Observatório do PNE.

Os conselhos estão previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). No entanto, não existe legislação no país que obrigue uma cidade a ter um Conselho Municipal de Educação. A decisão depende apenas do próprio município. As cidades que não têm esse colegiado acabam dependendo do conselho estadual de educação que normalmente tem sede na capital do estado.

A pedagoga e pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Eloisa de Blasis, avalia que a formação e o trabalho dos conselhos municipais têm avançado, mas que essas instâncias ainda enfrentam desafios. “No Norte e Nordeste ainda temos municípios pequenos, com baixa arrecadação, que, com o fortalecimento da municipalização, não tinham estrutura para garantir a existência desse colegiado, mas estamos avançando nessas regiões”, diz.

Nos municípios brasileiros que têm conselho, a pesquisa aponta que 69,5% deles são paritários, ou seja, contam tanto com representantes da gestão municipal quanto da sociedade civil. Em 2006, menos da metade (47,6%) tinha essa característica.

A composição do conselho deve sempre buscar o equilíbrio entre membros da Secretaria Municipal de Educação, pais e estudantes. Há ainda a possibilidade da participação de entidades religiosas, organizações não governamentais, fundações e instituições de capital privado.

Temos ainda situações em que o conselho não é necessariamente paritário, a composição algumas vezes vai atender à composição política local”, alerta a pesquisadora Eloisa de Blasis. “Outras vezes ele funciona como fórum paritário e zela pela política de educação do município”, completa.

Os conselhos funcionam como mediadores e articuladores da relação entre a sociedade e os gestores da educação municipal. O órgão tem função consultiva, normativa, deliberativa, mobilizadora e de fiscalização. Faz parte dessas funções, por exemplo, a autorização para o funcionamento de escolas públicas municipais e da rede privada e o acompanhamento da execução de políticas públicas da área educacional.

Uma das atribuições mais importantes dos conselhos municipais é a de cobrar e orientar a elaboração do Plano Municipal de Educação (PME), política que vai reger os rumos da educação da cidade para a década seguinte.

O conselho tem como função opinar sobre assuntos educacionais, colaborar com a política educacional e a elaboração do plano municipal de educação, zelar pelas distorções normativas em matéria de educação, fazer análises de situações que chegam até eles e precisam de um parecer”, explica Eloisa de Blasis.

Um exemplo de atuação de um conselho vem do município de Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco. O colegiado mantém encontros semanais e é formado por 15 conselheiros, entre eles, representantes da Secretaria de Educação, de pais, alunos, e também do setor privado. Os conselheiros são eleitos por representantes de cada segmento.

Cabe a nós propor correções de políticas públicas, já fizemos normatização de credenciamento de escola, da relação professor e aluno. Cabe a nós também provocar discussões para que algo necessário seja viabilizado”, explica a presidenta da Câmara da Educação Básica do conselho de Goiana, Carmem Nóbrega.

Ela lembra de um caso em que o conselho conseguiu intervir na reforma de uma escola. Segundo ela, a solicitação de reforma já havia sido feita pelo diretor, estava aprovada, mas a escola não tinha a documentação relativa ao território que ocupava. O conselho, então, atuou com a prefeitura para conseguir o documento e assim viabilizar o início da obra.

Carmem conta que a atuação desses órgãos ainda é um desafio e que o sucesso depende da gestão do colegiado e do combate ao ingresso de pessoas com interesses políticos. “Estamos andando, há muitas contradições, mas as instâncias democráticas estão aí e precisamos da organização de cada conselho. Vemos, em alguns casos, a prática de nepotismo, mas precisamos garantir a indicação de quem efetivamente representa aquele segmento”, diz.


(Agencia Brasil)