O enigma da aliança
descompromissada, sem serventia nas horas-chave, se repete rotineiramente como
uma sina cruel. E voltou a acontecer de maneira deprimente...
Na medida em que o Calendário
Eleitoral se aproxima, vereadores, deputados e demais políticos se articulam
intensamente na procura de apoios visando o sucesso eleitoral. Após uma análise
desse cenário, percebe-se um comportamento comum, o ato em buscar a manutenção
de alianças que possibilitem uma maior atração de votos.
Será que a maioria dos
eleitores está muito mais “preocupada” em saber o que aquele candidato fez ou
não? Ou seja, o eleitor comum está muito mais atento com a folha corrida do
sujeito do que com o perfil ideológico que ele defende?
Vejo que nossos representantes navegam
de acordo com interesses de determinadas lideranças e, muitas vezes, esses
interesses se transformam em interesses particulares.
A política não está se tornando
mal vista por todos, ela é mal vista, porque a maioria, em vez de fazer uma
ação em busca dos interesses da sociedade que eles representam, muitas vezes,
se preocupa em garantir os interesses de pequenos grupos.