domingo, 22 de setembro de 2013

DESDE 1500, EMBARGOS INFRINGENTES JAMAIS PREMIARAM COM UM NOVO JULGAMENTO NEM LIVRARAM DA CADEIA CONDENADOS POBRES.



Durante mais de duas horas, o ministro Celso de Mello ensinou, com a expressão superior de melhor da classe, que os embargos infringentes teriam de ser examinados pelo Supremo Tribunal Federal porque “ninguém, absolutamente ninguém pode ser privado do direito de defesa”. Se prevalecesse a tese defendida por Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Marco Aurélio, “estar-se-ia a negar a acusados o direito fundamental a um julgamento justo”, caprichou na mesóclise o decano do STF.

Quem acreditou no latinório do ministro decerto imagina que o escândalo do mensalão foi descoberto há oito dias, não há oito anos. Ou que os advogados dos quadrilheiros, contratados por alguns milhões de reais, foram impedidos de manter em funcionamento desde 2007 a usina de álibis, chicanas, manobras protelatórias, espertezas legais, pressões criminosas e notícias plantadas na imprensa, fora o resto. Pelo que disse Celso de Mello, pode-se concluir que o processo que se arrasta há seis anos teria de ser anulado caso rejeitasse o recurso com nome de produto de limpeza.

Para desmontar a conversa fiada, bastam duas constatações. Primeira: de acordo com a Constituição, todos são iguais perante a lei. Segunda: desde o Descobrimento, não se sabe de um único e escasso condenado pobre, sem dinheiro para bacharéis dolarizados, que conseguiu com embargos infringentes ser julgado de novo pelo mesmo tribunal e livrar-se da cadeia.

Coluna do Augusto Nunes


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

INICIOU HOJE A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIDORES E DOCENTES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE MARTINÓPOLE.

Foi publicado hoje (20), no site do município de Martinópole a portaria Nº 290801/2013, que estabelece avaliação especial de desempenho dos servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, como condição para a aquisição da estabilidade.

O presidente da comissão Sr. Aderaldo Ferreira da Rocha, por meio da referida Portaria publicada também no site APRECE convoca todos os professores e demais servidores que passaram por concurso com provas e títulos em todas as administrações anteriores, realizadas pelo poder público Municipal de Martinópole a comparecerem às Unidades de Trabalho, nas datas abaixo relacionadas, para realização do processo de avaliação do estágio probatório.
 
Verifique abaixo a data e a hora em que a avaliação acontecerá no órgão em que você trabalha.

Anexo I da Portaria 002/2013

CALENDÁRIO DE APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
DATA
ORGÃO OU REPARTIÇÃO DE LOTAÇÃO DO SERVIDOR


20 DE SETEMBRO DE 2013


SEXTA


ESCOLA PE. EMÍLIO
ESCOLA FLORÊNCIO BATISTA
ESCOLA CECÍLIO PORFÍRIO
ESCOLA JOAQUIM FERREIRA
ESCOLA JOÃO RICARDO
CEI LUIZA GOMES DE BRITO



23 DE SETEMBRO DE 2013




SEGUNDA


ESCOLA DR. VICENTE ARRUDA
ESCOLA CEL CHICO CRUZ
ESCOLA JOÃO FERNANDES DIAS
ESCOLA PROF. ROSA BRITO
ESCOLA CHICO DA HORA
ESCOLA FCO. SALVINO DE LIMA
ESCOLA DR. OLIVEIRA
ESCOLA DONA INÁ ARRUDA


24 DE SETEMBRO DE 2013
TERÇA


ESCOLA PE. JOSÉ ROBERTO
ESCOLA CHICO MUNDOCA
BIBLIOTECA MUNICIPAL




25 DE SETEMBRO DE 2013


QUARTA


ESCOLA ELIEZER ARRUDA
ESCOLA JOSE TELESFORO
ESCOLA ANTº. XAVIER DE MATOS
ESCOLA ESMERINO A. FILHO
CENTRO DE INFORMATICA



26 DE SETEMBRO DE 2013


QUINTA


SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
SERVIDORES DA EDUCAÇÃO LOTADOS EM OUTROS ÓRGÃOS
FUNCIONÁRIOS LICENCIADOS



27 DE SETEMBRO DE 2013


SEXTA


Observação:
Demais servidores que não puderam comparecer em primeiro momento, devidamente justificados ou legalmente impedidos.


Com informações Município de Martinópole


terça-feira, 17 de setembro de 2013

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ ABRE INSCRIÇÕES PARA O VESTIBULAR 2014.1

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) por meio da Comissão Executiva do Vestibular (CEV) está recebendo a partir desta segunda-feira (16) até o dia 29 de setembro, inscrições para o primeiro Vestibular de 2014, exclusivamente pela internet. As inscrições para o certame destinam-se a selecionar candidatos para os cursos de graduação do primeiro período letivo de 2014. Estão sendo oferecidas 2.276 vagas, das quais 1.226 são para os cursos da Capital e 1.050 vagas para as Unidades da Uece no Interior do Estado. Informa o presidente da CEV, professor Cleiton Batista Vasconcelos, a inscrição via internet será para candidato pagante integral ou isento 50%.

A partir das 24h do dia 29 de setembro de 2013, o acesso à internet para geração da ficha eletrônica de inscrição e do boleto bancário será bloqueado. O boleto bancário que poderá ser gerado até as 23h59 do dia 29 de setembro (domingo), terá vencimento no dia 30 de setembro de 2013, último dia em que o candidato poderá pagá-lo.

A taxa de inscrição no valor de R$ 100,00 poderá ser paga na rede bancária ou nos estabelecimentos por ela credenciados, através de boleto bancário emitido via internet, até o dia 29 de setembro, com vencimento no dia 30 de setembro de 2013. Ao candidato será atribuída total responsabilidade pelo correto preenchimento dos campos da ficha eletrônica de inscrição e do boleto bancário. Na ficha Eletrônica de inscrição, o candidato indicará o curso e a língua estrangeira (Inglês, Francês ou Espanhol) de sua escolha.

As provas serão aplicadas no dia 10 de novembro, a 1ª Fase (domingo), das 9 horas às 13 horas, com uma Prova de Conhecimentos Gerais de múltipla escolha: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Geografia, História, Matemática, Física, Química e Biologia. A 2ª Fase acontecerá nos dias 08 e 09 de dezembro, respectivamente (domingo e segunda-feira), com a realização de quatro Provas: uma de Redação e três Específicas, de acordo com o curso de opção do candidato.

Mais informações podem ser obtidas na sede da CEV, no Campus do Itaperi, situada na Av. Paranjana, 1700, no endereço eletrônico www.uece.br/cev ou pelos telefones 3101.9710 ou 3101.9711.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A AUTOCONFIANÇA, O FEELING E OS RISCOS NA INVESTIDA DO GOVERNADOR EDUARDO CAMPOS

Seis tópicos sobre a movimentação e discurso de Eduardo Campos.

O governador diz que é possível fazer melhor do que a gestão de Dilma Rousseff.

Dispara críticas contra o governo que apoia em busca de um lugar na corrida presidencial. Confira:

O rótulo

Eduardo Campos (PSB) está muito bem envolto no rótulo que escolheu para si de governista porta-voz de uma discussão que ele considera necessária ao país. Insiste que sua preocupação é natural a quem apoia o Planalto. Mostrando-se assim, surge, pelo menos no discurso, desvinculado do debate ate eleitoral. Ou seja, constrói um bunker extremamente confortável de onde dispara sua metralhadora contra a gestão de Dilma. Agora, decidiu sublinhar a tese, difusa e subjetiva, de que é preciso “fazer melhor”.

A novidade

Assim, admitindo o projeto presidencial, mas não o debate eleitoral, Eduardo vai se revelando a “aliados” petistas, a oposicionistas (talvez futuros parceiros), a empresários, a eleitores. Coloca-se como a novidade necessária ao país no momento em que, segundo seu diagnóstico, é preciso ir além, e superar os feitos de Lula e de Dilma.

O salvo-conduto

O discurso pode causar estranhamento, uma vez que ele foi um dos parceiros mais próximos de Lula. A relação era tão afinada que causava ciúmes em petistas. Ao agir assim, poderia carimbar em si, portanto, a etiqueta de mal-agradecido. Mas, Eduardo tem o salvo-conduto do jogo político. Tem todo o direito – e até o dever – de incorporar um projeto de poder, de se posicionar como a liderança emergente que é, e brigar pela cadeira de Presidente da República.

O feeling

Aí, pode-se pensar que ele estaria se precipitando, uma vez que a presidente Dilma é candidata à reeleição. Por que não deixar para 2018? Acontece que na política se trabalha com feeling. E isso, o governador tem. Pela sua experiência, deve sentir que tem chances de ver seu projeto vingar.

A autoconfiança

Faz pouco tempo, ele iniciava uma campanha desacreditada para governador. De cima de um caixote, pedia votos por Pernambuco afora. Tinha na sua frente um candidato apoiado pelo governo estadual e outro com respaldo da prefeitura do Recife e governo federal. Saiu vencedor. Não se trata de dar tom épico à campanha de Eduardo em 2006. Mas sim destacar sua autoconfiança. O socialista é alguém que sabe o quer e joga até o fim para atingir um objetivo. Ainda mais se deixarem brecha para ele avançar.

O risco

É óbvio que a disputa presidencial ocorre em outro contexto, nem ele vai mais se aventurar sobre caixotes. Vai precisar certamente, se defender das caixotadas que receberá ao longo do processo (a luta para fazer da mãe ministra do TCU é uma delas). E mais: terá, principalmente, de exercitar todo o know how adquirido na vida pública para não correr o risco de, não vencendo, sair menor do que entrou nessa empreitada.


Josué Nogueira




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

OS BONS E OS MAUS

Estou farto de "conversas de barriga cheia". Não dá para aturar mais. Estou cansado de ver pessoas a catalogar os seus semelhantes em duas grandes categorias: (1) os bons; e (2) os maus. Por vezes existem ainda um número variável de categorias intermédias, do tipo "assim-assim" que é como que uma espécie de purgatório das almas penadas destes mundo.

E o que tem esta catalogação de sui generis? Nada de especial... a não ser que os que passam a vida a culpar os outros são, invariavelmente, os bons, e as vítimas dos seus impropérios são, obviamente, os maus. Isto faz-me lembrar aquela suprema hipocrisia que muito associo às confissões religiosas: se algo de bom te acontecer, dá graças a Deus (seja ele Jeová, Allah, o Buda ou o Robocop III); se algo de mau acontecer então a culpa é, só pode ser, dos homens.

Para onde quer que me vire só vejo fundamentalistas, sejam eles aqueles que acham que os carros deviam ser banidos das cidades, sejam os opositores às touradas ou os seus acérrimos defensores, sejam os ecologistas bacocos que dão muita importância a um qualquer coleóptero  mas são capazes de excluir o homem do ecossistema, sejam eles os puristas conservadores que sobrelevam uma cultura passada sem reconhecem idêntico direito a qualquer manifestação cultural contemporânea. Há uns, em especial, que me tiram do sério: são aqueles do "lá fora é que é", que enchem a boca com os "países evoluídos" sem se darem conta do atraso de vida que é a sua própria mentalidade.

Estou farto deles! E, isso de "estar farto deles", só prova que não sou o BOM! Todos somos bons e maus, é certo, mas os piores de todos nós são justamente aqueles que se acham o máximo, aqueles que para tudo arranjam uma desculpa e, finalmente, aqueles que para todas as situações arranjam um culpado.

Para tais "bons", permitam-me que vos saúde em função do respeito que vos tenho: vão buscar o estrume ao bardo!... que é como quem diz, vão barda...

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ENQUETE:

Queremos saber sua opinião sobre o Decreto municipal nº 25 de 16 de agosto de 2013 que trata da avaliação dos servidores municipais de Martinópole.

Você concorda que os servidores serão prejudicados  com essa avaliação?
Não seria ao contrario?
Quais os benefícios adquiridos após esta avaliação?

Dê sua opinião, participe clicando no link: AQUI e depois AQUI.


domingo, 1 de setembro de 2013

As eleições em 2014 (Editorial)



A política local costuma seguir roteiros próprios, fora dos mapas usados nas campanhas para o Planalto, governos estaduais, Congresso e assembleias legislativas.

Inimigos municipais podem ser aliados federais, e vice-versa, num país em que partidos ainda não são sólidos, até pela falta de uma cláusula de barreira efetiva. A futura campanha para o pleito nacional e estadual tem estimulado análises sobre a possível composição de forças em 2014, no próprio campo do grupo político no poder.

Animais de alta sensibilidade, os políticos são treinados em sondar o futuro. E quando, por exemplo, existe uma conjuntura econômica preocupante como a atual, o faro para detectar perspectivas de poder à frente tende a ficar ainda mais apurado.

É visível como o bailado na aliança que sustentou Lula e dá suporte a Dilma não é tão harmônico como nos tempos da cidadela do poder inexpugnável. Os passos mais desencontrados têm sido da dupla PT-PSB, da qual já não se espera um pas de deux sequer apresentável.

Se a desarmonia é prenúncio de divórcio em 2014, não se sabe. Mas a crise na relação é aberta. Em entrevista à “Folha de S.Paulo”, publicada domingo, o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, diz que o PT cria mais problema para Dilma que o partido dele. Faz sentido.
Em Fortaleza, o governador, do PSB, Cid Gomes discordou do nome do candidato lançado pela prefeita petista, em mais um conflito. No entendimento de Eduardo Campos, o PT, mais uma vez, não controla o ímpeto de buscar a hegemonia — uma faceta de correntes políticas vindas de certas frações da esquerda.