domingo, 18 de agosto de 2013

CRIME SEM CASTIGO?

O direito do cidadão de manifestar livremente as opiniões, as ideias e os pensamentos, é base legal da democracia. A gora quem anda divulgando noticias sem fundamento, sem provas precisa ter a clara dimensão de que seus atos de Pinóquio costumam ter como nefastos “efeitos colaterais” os boatos criminosos promovidos por alguns oportunistas (equivocados) políticos ou simplesmente espertalhões que buscam confundir o povo denegrindo a imagem de outros é crime.

Para esses casos, o tratamento é policial e judicial. É dever de ofício das forças de segurança e Ministério Publico impedir que essa minoria promova esses atos criminosos. Não é tolerável que pessoas sem escrúpulos divulguem nas redes sociais inverdades para confundir a mente das pessoas que aparentemente são ingênuas e desinformadas.

Numa democracia, que tipo de gente esconde o rosto para se manifestar? Um cidadão com veia democrática, de boa índole, precisa desconfiar das noticias do sujeito que coloca uma imagem de réptil para não ser reconhecido. Ele está com más intenções e, cedo ou tarde, vai agir.


Seja esperto, não se deixe confundir por esse tipo de gente, desconfie e demonstre que é inteligente o suficiente a não sair reproduzindo de formar verbal ou compartilhando boatos. 


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

COORDENADOR REGIONAL DA APEOC DIZ QUE É CONTRA AVALIAÇÃO DE SERVIDORES.

Ontem as 11:30hs, aconteceu uma assembleia com os sócios da Apeoc em Martinópole. A reunião contou com a presença do coordenador regional do sindicato professor Junior, o representante da comissão na cidade professor Leonardo como também a presença do advogado da Instituição.

O coordenador regional da Apeoc disse que o sindicato é contra a avaliação e não é por conta da incompetência do outro governo que o povo deve sair perdendo, também salientou que a avaliação poderá ser positiva, assim evitará que novos gestores tenha que fazer todo esse processo novamente. Em meio a polêmica da estabilidade dos servidores o coordenador Junior enfatizou que o professor Leonardo representante da comissão da Apeoc em Martinópole, jamais disse que o prefeito teria falado em anular concurso algum ou coisa parecida, disse ainda, que o sindicato estará acompanhando todo o processo para que nenhum sócio seja prejudicado. “Agora tem ai um abacaxi que o governo foi quem levantou essa polêmica a qual terá que descascar”, Complementou o professor Junior.

Em conversa com a secretário da educação do município professor Aderaldo, o mesmo disse que a intenção dessa avaliação não é prejudicar ninguém, muito pelo contrário."Muitos irão agradecer por ter participado, pois os trabalhadores são empregados do município, com esse documento em mãos, no futuro outros gestores não irão contestar a estabilidade dos servidores". Completou.

Vamos nós: Qual será o medo das pessoas? Quem trabalhou durante três anos, período em que houve as avaliações as quais não se sabem onde foi parar tais documentos não deve temer. Acredita-se que os livros de ponto, diários de professores e demais registros são documentos que irão ajudar nesse processo de avaliação. Ontem um professor perguntava ao advogado do sindicato como seria avaliado se tal período já passou. Ora caro colega, os documentos citados acima os seus alunos, funcionários etc. são instrumentos que pode comprovar que você durante o período probatório cumpriu com suas obrigações. Caso não, este é o momento de demonstrar que faz jus ao cargo conquistado por mérito seu conforme reza o ato de nomeação e posse.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

FORMAÇÃO DE PROFESSOR AINDA LONGE DA REALIDADE DA ESCOLA



A qualidade do que se ensina nas escolas puxa o Índice de Desenvolvimento Humano brasileiro para baixo e coloca o Brasil no fim da lista de países em termos de qualidade de ensino de ciências e de matemática.

As causas disso dividem a opinião de educadores, de gestores e de especialistas. Muitos, no entanto, concordam que um dos gargalos da educação está justamente na formação do professor.

Segundo pesquisa realizada pela Folha de São Paulo com especialistas, o que se ensina nos cursos de pedagogia (que formam quem dá aula para as crianças de seis a dez anos, do ensino fundamental 1), e nas licenciaturas (que graduam os docentes dos jovens de 11 a 17 anos, do fundamental 2 e do ensino médio) está bem longe da realidade encontrada na escola.

Isso porque os estágios ocupam, em média, 10% da carga horária da graduação para formar professores. Em países como os EUA, a relação é oposta: a maioria das disciplinas é prática.

DIPLOMA

Para dar aula no Brasil, é preciso, desde 2009, ser graduado em uma licenciatura. Isso significa que, por aqui, um engenheiro não pode lecionar matemática porque não é licenciado.

Hoje, 24% dos que estão na sala de aula não fizeram curso universitário. Há, inclusive, quem nem tenha concluído o ensino médio (8,4 mil de 2,1 milhões docentes).

A obrigatoriedade do diploma de licenciatura para dar aula fez ainda com que a graduação de pedagogia à distância ganhasse força. O número de cursos remotos de formação de professor aumentou de 6.077 para 273 mil de 2000 a 2010.

Mesmo assim, ainda faltam docentes na sala de aula. O Ministério da Educação calcula que pelo menos 170 mil vagas para professores de matemática, química e biologia estejam sem dono.

Os motivos disso? Aqui também há divergências. Há quem diga que o problema seja o salário. Para alguns, o piso nacional para o professor, estipulado em R$ 1.567, não consegue atrair nem segurar grandes talentos da educação.

Por essas e por outras, quem se forma em matemática no Brasil, por exemplo, acaba preferindo não ir para a sala de aula.

Hoje, o professor brasileiro é, em geral, uma mulher que tem entre 30 e 50 anos que veio de uma família de baixa ou média renda. A maioria (78%) trabalha em uma única escola. Boa parte dos docentes reclama do salário e da condição das escolas, mas não de sua própria formação. Apesar dos problemas, 68% dos pedagogos se sentem bem preparados, de acordo com dados do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes).

Com informações da Folha de São Paulo

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CEARÁ REGISTRA AVANÇOS NO RANKING EDUCACIONAL

Com o título “Um avaliação na justa medida”, eis artigo da secretária estadual da Educação, Izolda Cela, publicado no O POVO desta segunda-feira, e que merece reflexões. Confira:

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Brasileiro (IDHM) recentemente divulgado mostra um significativo crescimento do País nas três dimensões que o compõem: educação, longevidade e renda. Também reflete os ainda alarmantes níveis de desigualdade socioeconômica que desafiam o “Gigante”. Se é verdade que nos municípios brasileiros, sem exceção, o índice da educação fica abaixo dos outros dois, há o alento de que apresentou o maior crescimento. Partiu, em 91, de um patamar rebaixadíssimo.

O fato de o Ceará estar em primeiro lugar do Nordeste e à frente da maioria dos estados do Norte é muito importante, sim. Mostra o esforço de fazer mais com menos. A 5ª pior posição nacional no PIB per capta registrada em 91 permanece em 2010. Além disso, as realizações educacionais que compõem o indicador precisam ser conhecidas para que a sociedade dimensione melhor os desafios da robusta tarefa de melhorar a educação pública.

O Ceará cresceu na 1ª década avaliada e mais ainda na 2ª década. Além disso, a posição no ranking nacional melhorou significativamente em 2010, especialmente nos indicadores referentes aos mais jovens. Com relação ao percentual de crianças de 5 e 6 anos na escola, o Ceará era o 5° em 91 e, desde 2000, é o 1º. Em 1991, o Ceará era o 19° no País com relação à população de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental, passando para o 16° em 2000, e 12° em 2010. No importante indicador da população de 15 a 17 anos com fundamental completo, passamos do 19º lugar em 1991 para o 18º em 2000, chegando ao honroso 11° lugar no ranking nacional em 2010. Na nossa frente somente os muito mais ricos do que nós. A população de 18 a 20 anos com ensino médio completo subiu de 7,3% em 91 para 15% em 2000, chegou a 37.3% em 2010 e somos o 14° no país. A pior posição do Ceará (16°) diz respeito ao indicador que mede as realizações educacionais dos mais velhos que não concluíram o EF.

Se acesso e conclusão são importantes realizações que ainda nos convocam, desde 2007 esta gestão procura enfrentar muito especialmente os desafios da Aprendizagem. O Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic) está mostrando a que veio, com impactos significativos no Ideb. Está em pauta “o que” os alunos estão aprendendo, e não somente se permanecem na escola. Importantes avanços, estrada ainda longa para a perseguida qualidade.

* Izolda Cela

Secretária da Educação do Estado do Ceará.