quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

INTELIGENCIA EMOCIONAL PARA LIDAR COM PESSOAS DIFICEIS



Encontrei esse texto em um blog sobre gestão publica e achei incrivelmente claro quanto essas duas classes de pessoas. Nos tempos atuais e cada vez mais, temos esbarrado com esse tipo de gente pela vida, pessoas que se acham bem mais do que realmente são, pessoas que ao estar em uma determinada posição acreditam que são: SER e ESTAR são posições bem diferentes.

É preciso ter postura seria e comprometida, seja no trabalho, seja na vida diária. Uma carreira, um nome, enfim, uma vida se constrói ao longo de muito esforço, é preciso assumir o risco de ser ter personalidade. Não se engane, atingir a um objetivo exige muita determinação, e no caminho você vai encontrar muitas pessoas com personalidades desagradáveis, é preciso inteligência emocional para saber lidar com elas.

Hipócritas e imbecis - Um texto de Alipio Reis Firmo Filho

O hipócrita é um dissimulador de situações. Prefere ficar com a casca. Atira no lixo o conteúdo. Vive e sobrevive do engodo, do embuste, da enganação. Os hipócritas desejam aparentar o que não são. Tentam transformar em realidade o que não passa de sonho, ilusão e utopia. No fundo, são frustrados, limitados e ignorantes. Normalmente, têm uma boa oratória e eloquência. Mas as usam apenas para chamar a atenção dos que estão ao seu redor. Do contrário, passariam despercebidos. São pródigos em fazerem exigências mas infames em cumpri-las. Enfim, carregam sobre os ombros dois pesos e duas medidas: uma para si (a mais leve, óbvio!) E outra para enfiar goela abaixo dos seus semelhantes (a mais pesada!).

Já o imbecil é alguém que possui uma idade mental muito, mas muito abaixo de sua idade cronológica. Não enxergam um palmo adiante do nariz. Não desconfiam sequer de sua sombra. Os imbecis são presas fáceis para seus algozes. Em geral, contentam-se com sorrisos, elogios e tapinhas nas contas. Não percebem que seu maior aliado está logo ali na esquina a sua espreita. Apenas aguardando o momento certo para dar o bote. Os imbecis acham que têm o controle de tudo e de todos. No fundo, eles próprios receberão a paga de suas ações.

Hipócritas e imbecis são personalidades, aparentemente, incompatíveis entre si. À luz da razão, seria impossível ambas dividirem o mesmo espaço. Mas não se engane! Por mais incrível que possa parecer, há pessoas que reúnem essas duas qualidades em si mesmas! São, ao mesmo tempo, hipócritas e imbecis. Tais pessoas têm certeza de sua destreza e habilidade. Ignoram, todavia, que precisamente nessa certeza reside sua imbecilidade.

Quando na sua trajetória de vida encontrar pessoas assim, respire fundo, conte até 10 e não permita que nada abale a sua paz de espírito, que nada tire o foco dos seus objetivos.

"A paisagem é um estado de alma, não vemos o que vemos...vemos o que somos"
José Saramago




PERSEGUIÇÃO POLITICA, UMA VELHA PRÁTICA NAS CIDADES INTERIORANAS DO BRASIL



Segundo especialistas a remoção de um servidor público, sem motivo algum pode ser caracterizado como ato ímprobo, mesmo que o gestor público alegue que não teve a intenção de causar lesão ou prejuízo ao erário, bem como aos princípios constitucionais que norteiam a administração. Os servidores que se sentirem prejudicados podem mover ação em desfavor do gestor através do Ministério Público, pela prática de Ato de Improbidade Administrativa.

O que diz a Lei

O ato de remoção deve possuir natureza de ato discricionário, que advém do poder da Administração em organizar o serviço público, independentemente da concordância do servidor, em nome do interesse público. O que não pode é a Administração Pública remover seus funcionários de maneira abusiva e indiscriminada, ou sem fundamentação, camuflando vontades escusas e alheias ao interesse público, como vem acontecendo em alguns municípios do nosso país.

Atos administrativos têm de ser motivados, excetuando-se os atos vinculados em que há aplicação automática da lei. Assim, nos atos administrativos discricionários e também nos atos vinculados que dependem de avaliação é imprescindível a motivação detalhada, sob pena de invalidade. Todo gestor publico tem que ter cautela na hora de executar seus atos administrativos para não sofrer penalidades previstas em Lei.

O papel do MP

O Ministério Público, após receber a denúncia, o procurador toma conhecimento dos fatos e chama o gestor para ouvi-la. Depois, começa a investigação para verificar a veracidade dos acontecimentos. Uma vez constatado perseguição política, o MP tenta firmar um termo de compromisso, que é um procedimento extrajudicial, conhecido como Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Se não for aceito pelo órgão, inicia-se uma ação civil pública

Texto baseado na Ação Civil de Improbidade Administrativa nº: 0000693-97.2011.8.20.0120 do juiz José Herval Sampaio Júnior, membro da Comissão de Cumprimento das Ações Coletivas – Meta 04/2014 do CNJ.
O ato que motivou a condenação foi a remoção de uma servidora pública municipal, sem motivo algum, do seu local de trabalho para que ela desempenhasse atividades consideradas insalubres em grau máximo, o que caracteriza indícios de possível perseguição política.
Por esta razão, o magistrado condenou o ex-prefeito nas seguintes sanções: suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três anos; pagamento de multa civil no valor equivalente a dez vezes o valor da remuneração recebida pelo prefeito municipal; proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Com informações:  www.tjrn.jus.br

O QUE SENTE UMA VÍTIMA DE ASSALTO: ANTES, DURANTE E DEPOIS.


O advogado Daniel Fagundes, que sempre defendeu os acusados de crimes, os supostos criminosos, passou pela experiência de ser mais uma vitima de assalto na cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte. Ele resolveu publicar uma postagem falando sobre sua experiência:

Agora posso falar com experiência do que sente uma Vitima desses casos, antes, durante e depois.
Antes, sentimos uma sensação de segurança, andamos por todos os cantos em todos os horários, pois o crime não aconteceu conosco.
Durante, nos sentimos fracos, impotentes, como se fosse nosso último minuto de vida. Fazendo tudo que o criminoso nos pede, pois, como diz aquele ditado: "Vão-se os anéis, e ficam-se os dedos."
E depois, como sentimos? Essa é a sensação que mais dura, pois ficará para o resto de nossas vidas. O medo de ir a todo canto, de falar com qualquer tipo de pessoa, a sede de Justiça e, novamente, a impotência de fazer a Justiça como requer.
As Vitimas tem um senso de Justiça diferente do que tem nos Códigos Penal e Processual Penal. As Vitimas querem pena máxima, prisão perpetua e até pena de morte, se couber.
E no final, as vitimas se sentem satisfeitas com a prisão e devolução do bem roubado.
Para algumas, ainda, fica um medo permanente de ser encontrada novamente pelo ladrão, pois sabemos que eles não ficam presos para sempre.
É a vida.
Dai, lembramos de outro Ditado Popular: "O preço da Liberdade é a Eterna Vigilância."
 Via Olhar Atento