quarta-feira, 5 de agosto de 2015

MUNICÍPIOS DO BRASIL VIVEM O PIOR MOMENTO DE SUA HISTÓRIA, O QUE PODERÁ ATRAPALHAR A REELEIÇÃO DE PREFEITOS




Atrasos nos repasses de verbas federais para investimentos e custeio da máquina dos municípios, além do ajuste fiscal imposto pelo governo federal, tornaram o caminho da reeleição de prefeitos e até mesmo a eleição de sucessores mais difícil no ano que vem. Pode-se citar os casos de Senador Sá, Jijoca de Jericoacoara e Camocim, mas não para por ai não, tem outros nesta lista que não é pequena. Estes, que se elegeram em 2012 com o apoio de grandes nomes da política, correm o risco de acabar na eleição do ano que vem. Para muitos gestores, resta agora confiar na consciência e força do povo, que neste meio, muitos têm a memória curta, deixando-se levar por promessas de quem já teve a oportunidade em tempos de abundância não valorizando seu povo, principalmente a massa trabalhadora.

Sem dinheiro para levar à frente promessas feitas durante a campanha passada, boa parte dos prefeitos reclama da condução da economia e já admite um horizonte de dificuldades em 2016.

Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que as cidades deixaram de receber R$ 35 bilhões empenhados no Orçamento de 2014 da União, apenas para investimentos. Do total empenhado, 70% seriam gastos em Educação, Saúde e infraestrutura, áreas que estão mais próximas dos eleitores.

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