Atrasos nos
repasses de verbas federais para investimentos e custeio da máquina dos
municípios, além do ajuste fiscal imposto pelo governo federal, tornaram o
caminho da reeleição de prefeitos e até mesmo a eleição de sucessores mais
difícil no ano que vem. Pode-se citar os casos de Senador Sá, Jijoca de Jericoacoara e Camocim, mas não para por ai não, tem outros nesta
lista que não é pequena. Estes, que se elegeram em 2012 com o apoio de grandes nomes
da política, correm o risco de acabar na eleição do ano que vem. Para muitos
gestores, resta agora confiar na consciência e força do povo, que neste meio,
muitos têm a memória curta, deixando-se levar por promessas de quem já teve a
oportunidade em tempos de abundância não valorizando seu povo, principalmente a
massa trabalhadora.
Sem dinheiro
para levar à frente promessas feitas durante a campanha passada, boa parte dos
prefeitos reclama da condução da economia e já admite um horizonte de
dificuldades em 2016.
Levantamento
feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que as cidades
deixaram de receber R$ 35 bilhões empenhados no Orçamento de 2014 da União,
apenas para investimentos. Do total empenhado, 70% seriam gastos em Educação,
Saúde e infraestrutura, áreas que estão mais próximas dos eleitores.