Com o objetivo de reestruturar o
Plano Municipal de Educação para a próxima década (2015 – 2025), O governo
municipal de Martinópole através da SME reuniu, na manhã desta sexta-feira (29),
representantes de vários segmentos da sociedade martinopolense: Pais, alunos,
professores, gestores, técnicos, vereadores e sindicato.
A mesa-redonda sobre a
reestruturação do PME contou com a participação do secretário Professor Aderaldo Ferreira,
que destacou como se deu todo o processo democrático de reelaboração do PME. De
acordo com Aderaldo, as propostas de reformulação e avaliação as metas e
diretrizes do PME, levaram em conta a construção participativa, a
governabilidade, a flexibilidade e o regime de colaboração. Após apreciação em grupo, das
vinte metas e estratégias do PME, os grupos se reuniram para debater questões e
poder excluir ou acrescentar itens ao Plano.
O secretário de educação, o
prefeito municipal e vereadores presentes lamentaram a ausência dos
parlamentares da base oposicionista ao governo, segundo eles, a presença dos vereadores
seria de grande importância no sentido de que os mesmos pudessem ouvir os
representantes da sociedade civil e sindicato, opinar e colaborar na construção
do PME que segue para o executivo, o qual enviará ao legislativo o que deverá
aprovar e depois ser sancionado pelo executivo e presentado ao Governo Federal.
Do
Blogue: Uma parte da sociedade gosta de cobrar seus direitos, porém
parte dela se esquece de cumprir com suas obrigações, temos percebido isto em
todas as conferencias, prestação de contas, fóruns e consultas públicas já
realizadas no município. O povo é o único culpado? Não, talvez esta ausência de
participação popular ou de seus representantes nestes encontros tenha sido
alimentada por outros gestores que por aqui passaram. Pode ser que os
ex-prefeitos tenham lembrado da sociedade apenas em épocas eleitorais, durante
seus mandatos tenham ignorado a população e não convidado a participar da
construção de planos ou elaboração de leis.
Parte da população de
Martinópole, apesar de se acomodar diante de algumas questões que mexe
indiretamente ou diretamente com sua vida, gosta participar e colaborar, pode-se citar os
que hoje estavam no Fórum Municipal.
Uma parte daqueles que se dizem
ser representantes do povo na Câmara de vereadores está incluído entre aqueles
que se acostumaram em apenas balançar a cabeça tipo calango para dizer sim a qualquer
projeto de gabinete, alguns deles nunca apreciados pela sociedade.
Atualmente um projeto de grande relevância social foi entregue na Câmara de vereadores para ser aprovado, mas por mais simples que seja e
de grande importância social como é o caso do Projeto (Conta
Paga), que já é uma realidade em outros municípios, aqui em Martinópole passa por um
período longo de espera. Os vereadores estão de férias e as 1.500
famílias em situação de vulnerabilidade que
deveriam estar sendo beneficiadas terão que esperar pela a boa
vontade da presidenta da Câmara e demais parlamentares aliados, pois se dependesse dos demais vereadores, segundo eles, já estaria aprovado.
Os vereadores trabalham 4 vezes
no mês e ganham mais de 4 mil reais mensais, não estão nem ai para aqueles que
hoje não tem condições de pagar sua conta de luz, segundo informações algumas famílias estão com duas contas atrasadas, prestes a sofrer um corte do
fornecimento de energia pela Coelce. Pra
que provar tal projeto né?