A
palavra ética, muito usual nos dias atuais está se esvaindo e cedendo lugar a
trasgos de baixarias, palavras de duplo sentido, procedimentos indignos, ou
pérfidos, sórdidos e situações decorrentes de radialistas que esqueceram que o
rádio foi programado para educar e não deseducar. Por incrível que pareça o discurso que denota
grosseria e caça as bruxas tornou-se banal no programa jornalístico da emissora
de rádio Liberdade FM a qual dizem que é de Martinópole, porém existe apenas o
transmissor no fundo de um quintal residencial, já o estúdio fica na cidade de
Camocim a 46 km de Martinópole. O programa jornalístico, se é que podemos dá
esse titulo, serve para bajular o Gestor municipal de Granja responsável por bancar
uma das fatias do orçamento da emissora, por outro lado, deixa-se levar por picuinhas de políticos da cidade de Martinópole.
Segundo
Antonio Paiva Rodrigues, membro da aci-jornalista-membro da alomerce e da
aouviro, rádio deve ter uma linha de ação norteadora a todos os que têm
compromisso com o microfone. Não só o repórter, redator, mas, principalmente o
locutor, deve mensurar o que vai expor aos seus ouvintes. O radialista, seja
qual for o seu campo de atuação, tem o dever de cultivar a precisão, a clareza,
a objetividade, a seriedade.
O
que menos se vê no programa de rádio local é seriedade, e quando se reclama, o
responsável pela emissora fica alterado e se descontrola diante do microfone
fazendo uso meramente para expor seus sentimentos e falar o que gentinha gosta
de ouvir.
O
jornalista Armando Figueiredo, diz que, o radialista tem que ter plena noção de
que milhões de brasileiros, nas áreas urbanas e rurais, dependem da massa de
informações que lhes proporciona o rádio e que tão profundamente influi na sua
formação, para criar juízos próprios e, assim, assumir e manter cidadania
(Qualidade ou estado de cidadão). Mais
do que uma bela voz o locutor tem que exercer a cidadania com ética e educação
e esquecer os palavrões e as histórias de mau gosto e deixar de lado o
puxa-saquismo.
O
poder de agressão não faz o gênero do verdadeiro radialista. Nos últimos dias, ouvimos
varias pessoas em Martinópole e cidades vizinhas indagando-se sobre o que o tal
locutor tem contra o gestor de Martinópole. Intriga-nos o motivo de tais
agressões, pois um radialista ético não procura fazer caçada às bruxas nem tem
o intuito de perseguição, pelo contrário, tem como objetivo primordial colaborar
para que a população tenha um rádio de qualidade com profissionais competentes.
A informação sem preconceitos, sem
ridicularização, deve servir e interagir com respaldos jornalísticos e fazer
parte do écran, do rol sinonímico da radiodifusão. Autor desse desfecho triste
e lamentável: radialista Gleydson Carvalho. Não queríamos citar nomes aqui
nessa matéria, mas a bestialidade está se tornando tão banal, que nos restou
uma missão dar nome aqueles que desvirtuam a missão do radialista jogando nuanças
negativas no ar.
Caríssimos
senhores torcemos por um rádio de qualidade e queremos ver o progresso dos
nossos meios de comunicação, mas do jeito que está à tendência é o declínio
moral do rádio cearense. Deixamos a missão de moralização do rádio para os
grandes radialistas que temos e pelo andar da carruagem iremos chegar à
conclusão de que a comunicação radiofônica estacionou e os profissionais do
passado faziam um rádio com mais amor e seriedade.
Colaborador do BlogAcontece
Texto Original: ANTONIO
PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-JORNALISTA-MEMBRO DA ALOMERCE E DA AOUVIR