segunda-feira, 25 de maio de 2015

A ÉTICA NO RÁDIO



A palavra ética, muito usual nos dias atuais está se esvaindo e cedendo lugar a trasgos de baixarias, palavras de duplo sentido, procedimentos indignos, ou pérfidos, sórdidos e situações decorrentes de radialistas que esqueceram que o rádio foi programado para educar e não deseducar.  Por incrível que pareça o discurso que denota grosseria e caça as bruxas tornou-se banal no programa jornalístico da emissora de rádio Liberdade FM a qual dizem que é de Martinópole, porém existe apenas o transmissor no fundo de um quintal residencial, já o estúdio fica na cidade de Camocim a 46 km de Martinópole. O programa jornalístico, se é que podemos dá esse titulo, serve para bajular o Gestor municipal de Granja responsável por bancar uma das fatias do orçamento da emissora, por outro lado, deixa-se levar por picuinhas de políticos da cidade de Martinópole.

Segundo Antonio Paiva Rodrigues, membro da aci-jornalista-membro da alomerce e da aouviro, rádio deve ter uma linha de ação norteadora a todos os que têm compromisso com o microfone. Não só o repórter, redator, mas, principalmente o locutor, deve mensurar o que vai expor aos seus ouvintes. O radialista, seja qual for o seu campo de atuação, tem o dever de cultivar a precisão, a clareza, a objetividade, a seriedade.

O que menos se vê no programa de rádio local é seriedade, e quando se reclama, o responsável pela emissora fica alterado e se descontrola diante do microfone fazendo uso meramente para expor seus sentimentos e falar o que gentinha gosta de ouvir.

O jornalista Armando Figueiredo, diz que, o radialista tem que ter plena noção de que milhões de brasileiros, nas áreas urbanas e rurais, dependem da massa de informações que lhes proporciona o rádio e que tão profundamente influi na sua formação, para criar juízos próprios e, assim, assumir e manter cidadania (Qualidade ou estado de cidadão).  Mais do que uma bela voz o locutor tem que exercer a cidadania com ética e educação e esquecer os palavrões e as histórias de mau gosto e deixar de lado o puxa-saquismo.

O poder de agressão não faz o gênero do verdadeiro radialista. Nos últimos dias, ouvimos varias pessoas em Martinópole e cidades vizinhas indagando-se sobre o que o tal locutor tem contra o gestor de Martinópole. Intriga-nos o motivo de tais agressões, pois um radialista ético não procura fazer caçada às bruxas nem tem o intuito de perseguição, pelo contrário, tem como objetivo primordial colaborar para que a população tenha um rádio de qualidade com profissionais competentes.

A informação sem preconceitos, sem ridicularização, deve servir e interagir com respaldos jornalísticos e fazer parte do écran, do rol sinonímico da radiodifusão. Autor desse desfecho triste e lamentável: radialista Gleydson Carvalho. Não queríamos citar nomes aqui nessa matéria, mas a bestialidade está se tornando tão banal, que nos restou uma missão dar nome aqueles que desvirtuam a missão do radialista jogando nuanças negativas no ar.

Caríssimos senhores torcemos por um rádio de qualidade e queremos ver o progresso dos nossos meios de comunicação, mas do jeito que está à tendência é o declínio moral do rádio cearense. Deixamos a missão de moralização do rádio para os grandes radialistas que temos e pelo andar da carruagem iremos chegar à conclusão de que a comunicação radiofônica estacionou e os profissionais do passado faziam um rádio com mais amor e seriedade. 

Colaborador do BlogAcontece

Texto Original: ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-JORNALISTA-MEMBRO DA ALOMERCE E DA AOUVIR

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